sábado, 9 de junho de 2012

Revista de Letras circuito 13


 





































Faculdade de Tecnologia e Ciências - ead

Revista  Eletrônica do Curso de Letras Português/Inglês UP  Canavieiras - Circuito 13.

A revista eletrônica do Curso de Letras é uma publicação proposta do nosso docente:  Heber Torres  da Disciplina: OFICINA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, do 5º período
Como todo trabalho, esse foi mais um que necessitou do esforço de toda a turma de letras, e da orientação constante de nossa Tutora Valquíria Souza que em nenhum momento deixou de esclarecer nossas dúvidas.
Esperamos mostrar através desta revista os trabalhos desenvolvidos nessa disciplina levando a informação a quem interessar possa sobre as atividades desenvolvidas na nossa UP de Canavieiras no nosso curso de Letras.  Esperamos que todos tenham uma boa leitura.

Etimologia da palavra:
GÊNERO – do Latim genus, “raça, extração.  Conjunto de espécies que entre si têm certas analogias. 
TEXTO -  vem do Latim, TEXTUS, particípio passado de TEXERE, “urdir, tramar, tecer.
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Editorial
Por: Mariá de Lurdes Silva

A Revista  Eletrônica, é um recurso utilizado pelos internautas e pesquisadores que agrega conhecimento, e continua sendo um meio de comunicação digital eficaz que leva a informação em todos os cantos do mundo através do acesso digital.  


 A Revista do Curso de Letras Português/Inglês, traz para você uma entrevista bomba com a professora ______________________________ sobre a greve na educação onde os professores travam uma luta interminável com o Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner onde reivindicam o pagamento do aumento pleiteado de 22% ao longo de 2012 para os professores de todos os níveis, incluindo aposentados e probatórios.

Também traremos noticias da hora onde é contada a história da aluna Mariá que durante uma atividade desenvolvida na FTC EAD, trouxe um índio caracterizado para contar a história de seu povo e seus costumes o qual, fez toda a turma participar de danças e rituais de sua aldeia na sala de aula. E não para por ai.  A aluna Riksa conta as experiências vividas, ao longo do curso de letras que foram importantes para a construção dos conhecimentos e formação dos alunos como: relatos de experiência de estágio, apresentação de seminários, proposta de atividades, e muito mais.


ACONTECE!  Para você que quer se manter informado, leia as informações sobre cursos na área da Educação que acontecem não só em nosso município como também nas cidades de Ilhéus e Itabuna, na UESC e aproveite para conferir  alguns sites indicados pela FTC EAD, que dão certificados, além de ampliar o seu conhecimento.  Com preços acessíveis e para quem precisa complementar a carga horária nos cursos de Letras e Pedagogia.






No Momento Literário temos a análise critica do texto, A avó, a cidade e o semáforo de Mia Couto, feito por: Jucélia Barbosa, e em seguida Vanuza Andrade apresenta atividades que foram desenvolvidas em algumas disciplinas do curso de Letras como o júri simulado, uma atividade que envolveu toda a turma, com pesquisas, entrevistas, e apresentações,e ainda fotos de atividades e ilustrações de seminários.





Não podemos deixar de falar do momento da tutoria e da importância de ter uma coordenadora para auxilio e desenvolvimento das atividades, onde podemos conferir alguns momentos com fotos e ilustrações das tutorias, ainda nesta edição.


Estaremos aguardando sua visita, entre e leia a vontade.






Entrevista 


Por: Manuel Froilicher































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NOTICIAS DO CURSO
Por: Indayane Cruz 





Pois é pessoal, este é o nosso lema do dia: Escreveu não leu, o pau comeu.  

No Curso de Letras, Circuito 13 da cidade de Canavieiras, no Sul da Bahia, toda terça e quarta-feira às 19 horas, acontece aulas que são orientadas pela tutora Valquíria Souza, sendo que a turma é composta por 12 alunos, porém, é sabido que o curso começou com 25 alunos, e hoje só tem 12, pois, muitos desistiram por não se identificarem com o curso e outros por causa da pressão, do compromisso e responsabilidade. Portanto, os que resistiram estão suando a camisa para obter uma formação significativa, estes, pretendem ser profissionais competentes e comprometidos com sua profissão.
Nossas experiências neste curso foram várias, principalmente a de produção textual, textos estes, que contribuíram e ainda continuam contribuindo para a formação de leitores e produtores de textos críticos. Estas leituras e produções no favoreceu, para o estudo dos diversos gêneros textuais.
Mas, existe um grande detalhe, neste curso é assim, escreveu não leu, o pau comeu. Não é fácil para nós aqui, não há brincadeira, a coisa é séria, aquele que pensa em pisar na bola, como: não realizar as atividades, matar aula, passar do dia de entregar as atividades, toma pau na certa, a falta come, a nota é reduzida, as tarefas ficam acumuladas e claro, este aluno pode até perder a disciplina. Então, quem escreveu e não leu, o pau comeu! 


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MOMENTO LITERÁRIO
Por: Jucélia Barbosa Viana Andrade


ANÁLISE CRÍTICA:

A AVÓ, A CIDADE E O SEMÁFORO.
                                                                           Mia Couto
                                                                                                        


Nesta seção da Revista, estarei analisando o conto de Mia Couto “A avó, a cidade e o semáforo.” Este conto também foi trabalhado na disciplina Estudos da literatura portuguesa onde abordamos sobre a importância de estudar a literatura portuguesa no Brasil e analisamos o conto destacando os trânsitos e deslocamentos os quais se apresentam quando os personagens se deslocam em espaços diversos e experiências múltiplas.  

Seu escritor, Mia Couto, batizado como Antônio Emílio Leite Couto, nasceu na Cidade da Beira (Moçambique) em 1955.  O nome “Mia” é proveniente de sua paixão pelos gatos e pelo fato de seu irmão menor, em tempos de infância, não conseguir proferir seu nome corretamente. Filho de uma família de emigrantes portugueses. Publicou os primeiros poemas no Notícias da Beira, com 14 anos. Em 1972, deixou a Beira e partiu para Lourenço Marques para estudar Medicina. A partir de 1974, começou a fazer jornalismo, tal como o pai. Com a independência de Moçambique, tornou-se diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM). Dirigiu também a revista semanal “Tempo” e o jornal “Notícias de Maputo.”

Em 1985 formou-se em Biologia pela Universidade Eduardo Mondlane. Foi também durante os anos 80 que publicou os primeiros livros de contos. Estreou-se com um livro de poemas, “Raiz de Orvalho” (1983), só publicado em Portugal em 1999. Depois, dois livros de contos: "Vozes anoitecidas" (1986) e “Cada Homem é uma Raça” (1990). Em 1992 publicou o seu primeiro romance, “Terra Sonâmbula”. A partir de então, apesar de conciliar as profissões de biólogo e professor, nunca mais deixou a escrita e tornou-se um dos nomes moçambicanos mais traduzidos: espanhol, francês, italiano, alemão, sueco, norueguês e holandês são algumas línguas.
Em seu conto “A avó, a cidade e o semáforo,” que faz parte da obra O fio das missangas com vinte e nove contos, o autor, com diálogos e textos breves, cria alguns pedaços de vida (NETO, 2011) que se equiparam à realidade de muitas pessoas. Um deles é sobre Ndzima, uma senhora conservadora de seus valores e tradições; e do seu neto, o professor de uma vila rural.

Tudo acontece quando ele é convocado a receber um prêmio do Ministério, que suponho, seja da educação, pois o neto de Ndzima é professor e foi considerado o melhor da zona rural “Eu tinha sido o melhor professor rural” (COUTO, 2009 p. 62) e esse prêmio deverá ser entregue na cidade grande. A história se passa em Lisboa, o que é demonstrado no texto quando o neto de Ndzima refere-se ao “autocarro”.

 Esse acontecimento será motivo suficiente para a avó encher o neto de perguntas quanto ao lugar onde ele se hospedaria a feitura da comida, quem lhe faria a cama, dentre outras coisas. Com um tom divertido, o narrador relata toda a viagem, a chegada e os desentendimentos da avó sobre o hotel onde ficariam hospedados. A todo o momento estão em jogo os valores de uma tradição em confronto com a modernidade: Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. [...] Nem pensar, [...], sujeitar-se a um cozinhador de que nem o rosto se conhece”; “- Lá, aquela gente tira água do poço?” [...] - Quero saber é se tiram todos do mesmo poço [...] “- Vai deitar em cama que uma qualquer lençolou?”  (Ibdem).

Estes, dentre outros questionamentos feitos pela avó Ndzima demonstram o choque entre culturas distintas – a do africano antigo e suas crenças (a avó) e a do africano já repleto de conceitos e modos de vivência ocidentalizados (o neto).

Mesmo com todas as explicações do seu neto, a avó Ndzima não convencida sobre todos os trâmites da cidade grande, compra passagens e decide ir junto com ele com a intenção de cuidar dele e garantir que suas tradições prevaleçam mesmo em meio a outras tradições.

Durante sua estadia na cidade grande, a avó tenta manter algumas de suas tradições “No colo enorme, a avó transportava a cangarra com galinhas vivas” [...] “- Pronto, já confirmei sobre o cozinheiro...” [...] “- Ele é da nossa terra, não há problema. Só falta conhecer quem faz a sua cama.” (Ibdem p. 63).

Contudo, há o contato de Ndzima com a rua e os mendigos no semáforo com os quais fica encantada pela atenção que recebe e acometida pela solidão que sentia pela ausência do neto e também levada por costumes tão diferentes dos seus, ela decide ficar na cidade grande morando nas ruas e não mais voltar à vila onde morava.

Certamente, a solidão da personagem também é resultante da invasão do mundo moderno subvertendo valores e tradições, quando seu neto, não lhe dispensa mais atenção devido as suas ocupações, geradas pelo cotidiano do mundo moderno. Ela, sentindo-se sozinha, recebe, então, a atenção dos moradores de rua, se encanta com a beleza do semáforo, da cidade grande e troca sua aldeia pela vida nômade. E no final, seus valores e tradições são subvertidos quando ela troca a aldeia pela cidade grande.


Referências bibliográficas

COUTO, Mia. O fio das missangas. Disponível em: http://www.visionvox.com.br/biblioteca/c/COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdf. Acesso em 28 abr. 2012.

NETO, Pedro Fernandes Oliveira. O fio das missangas, de Mia Couto. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/download/20622/14059. Acesso em 28 abr. 2012.

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Divulgando Aprendizados

Por: Vanuza Andrade




Esta seção caros leitores, traz a exposição das atividades desenvolvidas ao longo de algumas disciplinas do curso de Letras da FTC-ead, Unidade Pedagógica de Canavieiras Bahia.
Produzimos muitos trabalhos desde o início da nossa caminhada na faculdade. Dentre estes alguns foram muito interessantes e merecem seu reconhecimento aqui. Um deles foi o nosso primeiro seminário, algo novo para muitos de nós alunos de um curso superior, mas que trouxe a oportunidade de aprendermos mais sobre um tema específico além de adquirirmos experiência de vivenciarmos emoções novas como no nervosismo de apresentar um bom trabalho e também as etapas da produção que nos levou a muitas pesquisas sobre um determinado tema, além da produção de slides, folders e cartazes. Foram etapas tensas, mas gratificantes, ao vermos os resultados alcançados e ver como somos capazes de realizar bons trabalhos mesmo quando tudo é novo, são verdadeiros momentos de descobertas.

  Outro trabalho muito interessante e desafiador foi o júri simulado apresentado na disciplina Linguística Sócio Histórica do Português no 3º período, onde discutimos as diferenças da língua portuguesa, a partir das duas variantes nacionais: a europeia e a brasileira.A sala foi dividida em duplas onde cada uma representava um respectivo componente do Júriassim identificados, Advogados de defesa, advogados de acusação, Corpo de jurados, Testemunhas, plateia interativa e Juízes e o papel de cada grupo ficou assim discriminado: Os advogados de defesa defenderam o argumento de que falamos ainda o Português e os advogados de acusação defenderam o argumento de que falamos o Brasileiro. Tivemos a participação dos jurados que tiveram o papel de opinar e questionar os advogados, as testemunhas atuaram dando exemplos de fatos concretos da língua, observados no dia-a-dia além de opinar, defendendo os seus pontos de vista, a plateia também foi interativa, concordando e discordando das partes.
Por fim os juízes atuaram como mediadores e escrivães do júri, anotando todas as respostas e chegando ao veredicto que foi de que nós falamos o brasileiro e não o português.
Ao longo de todo o curso até agora muitos textos interessantes e enriquecedores também foram trabalhados, mas vou selecionar o que trabalhamos no primeiro período na disciplina de Pesquisa e Prática Pedagógica I feito pelas colegas Adélia Luiza, Jucélia Viana e Rikhsa Barbosa que tinha como propostaabordar sobre o papel da educação, ressaltando a importância do papel do educador como agente transformador e atuante na sociedade. Lançaram questões interessantes como o que Educação?  Abordaram ainda sobre o papel do educador, o papel da educação na cultura e educação para paz. Deixo aqui registrado o texto na integra para que vocês leitores possam analisar.





O papel da Educação
Introdução
O objetivo deste trabalho é abordar sobre o papel da educação, ressaltando a importância do papel do educador como agente transformador e atuante na sociedade. Enfatizando também o papel da educação na cultura e sua função como promotora da paz, tendo como pressuposto a sua relação na formação dos valores morais que todos os indivíduos devem possuir para intervirem de forma positiva na construção de um mundo melhor para todos, assim como nos afirma Freire (1999) ao dizer que: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
O que é educação?
            Segundo a LDB (1996), a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nosmovimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
            A educação é também dever da família e do Estado e direito de todos, inspirada nos princípios deliberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o plenodesenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Essa mesma educação tem o poder de ajudar a transformar o homem e a mulher em sujeitos históricos. Não qualquer tipo de educação, mas uma educação crítica e dirigida à tomada de decisões e à responsabilidade social e política (FREIRE, 1999). Ela deve possibilitar uma visão de mundo mais crítica que analise e modifique nossa realidade, ajude as pessoas a tornarem-se membros atuantes na sociedade, valorize a herança cultural e promova uma vida mais satisfatória para o bem comum.




O Papel do educador

Nesse contexto, o educador também exerce seu papel, pois ele é um agente transformador e formador de opinião e deve ser consciente desse papel e, assim sendo, tem a obrigação de estimular o pensamento crítico dos educandos, assumindo dessa forma uma opção política de forma coerente.  Como confirma FREIRE (1994):
[...] meu papel no mundo não é só o de quem constata o que ocorre, mas também o de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto da história, mas seu sujeito igualmente. No mundo da história, da cultura, da política, constato não para me adaptar, mas para mudar.

Para tanto, deve ter por base um viésfilosófico educacional que leve em conta aspectos queabordem o conhecimento de forma interdisciplinar e respeitem o tempo de cada aluno, conduzindo-o a uma compreensão, não somente à leitura de palavras,mas, sobretudo à leitura de mundo. (FREIRE, 1994).
É papel do educador instigar para que o educandonão se contente apenas com a aquisição de palavras, mas simcom a aquisição de uma postura observadora, com voz crítica em seu cotidianoe em seus discursos. Levando-o a aprender com vontade – de maneira significativa – fazendo com que ele sinta-se parte daquilo que está aprendendo, levando em conta sua experiência existencial como um cidadão ativo. É preciso que o educando perca o receio de se colocar diante do mundo, de expressar suas necessidades e indignações. (Idem).



O papel da educação na cultura

Mas para isso, a educação tem a função de favorecer o desenvolvimento integral do homem e da sociedade. Dessa forma, é importante ressaltar que a educação deva atingir a vida das pessoas e do conjunto, em todos os âmbitos, visando à expansão dos horizontes pessoais, o desenvolvimento humano, além da observação das dimensões econômicas e o fortalecimento de uma visão mais participativa, crítica e reflexiva dos grupos, nas decisões dos assuntos que lhes dizem respeito. Por isso dizemos que:
Todas as pessoas têm cultura. Melhor dizendo, todas as pessoas vivem de acordo com uma determinada cultura. A cultura abrange a maneira de viver (agir, pensar e sentir) de um povo. Maneira de viver que pode ter aspectos comuns e aspectos diferentes em relação à maneira de viver de outros povos. A forma de organização social de um povo, portanto, também parte de sua cultura.
(Piletti apud THOMAZ, 2009).
E é pela educação que a cultura e a humanidade são transmitidas, conservadas e transformadas. No interior da cultura, recebemos, aprendemos, reproduzimos, transmitimos, transformamos e criamos o mundo e a humanidade por meio das práticas socioculturais. Podemos dizer que nos educamose somos educados nessas práticas. Passamos a participar de um mundo humano.
Assim, o papel da educação, como pluralidade, é o de conduzir as pessoas a terem um senso crítico em relação à diversidade cultural, e ainda que não a assimile pelo menos a respeite. Por isso o educador tem que preparar-se para lidar com alunos de outras culturas com pensamentos e atitudes peculiares,para que possa lidar com eles sem desprezá-los ou sem impor-lhes outra cultura.
Educação para a paz
Essa forma de agir e pensar, nos leva também à educação para a paz, poisvivemosmomentos de crise na família, na escola e na sociedade. Escutamos todos os dias nos meios de comunicação notícias de violência no mundo inteiro, e isso provoca uma sensação de impotência porque vemos a ampliação dos conflitos. Mas não podemos acreditar que não exista futuro ou que não somos capazes de superar esta situação de angústia coletiva.
A educação tem um papel fundamental na busca de soluções para tais conflitos, pois ela atua de forma determinante na formação dos valores morais dos indivíduos.E Freire (2006) nos afirma que em sua proposta da Cultura da Paz pretende mobilizar pessoas do mundo inteiro para buscar novas formas de convivência baseadas na conciliação, na generosidade, na solidariedade, no respeito absoluto aos direitos humanos e à diferença, a rejeição de toda forma de opressão e de violência, a justa distribuição dos recursos naturais e humanos, o livre fluxo de informações e o compartilhamento do conhecimento. O também nos pode ser confirmado com a UNESCO:
A cultura da paz se constitui dos valores, atitudes e comportamentos que refletem o respeito à vida, à pessoa humana e à sua dignidade, aos direitos humanos, entendidos em seu conjunto, interdependentes e indissociáveis. Viver em uma cultura de paz significa repudiar todas as formas de violência, especialmente a cotidiana, e promover os princípios da liberdade, justiça, solidariedade e tolerância, bem como estimular e compreensão entre os povos e as pessoas.
 (UNESCO apud MILANI, 2003, p.36).
No entanto, para isso, será necessário buscar uma comunicação mais efetiva, pois devemos aprender a conversar com o Outro, utilizando seus meios de comunicação para que ele também possa aprender a se comunicar conosco, pois todo esse processo se enriquece para todos e poderá ser utilizado na tomada decisões para usarmos como mecanismo de consenso.

Referências bibliográficas


ANDRADE, Fernando Cezar Bezerra de. A educação para a paz nas escolas: o papel do (a) educador (a) à luz da reflexão Freireana. Disponível em: <http://www.paulofreire.org.br/pdf/comunicacoes_orais/>. Acesso em 13 set. 2010.

CAMPOS, Judas Tadeu de. Paulo Freire e as novas tendências da educação. Disponível em: http://www4.pucsp.br/ecurriculum/artigos_v_3_n_1_dez_2007/campos_pf.pdf>. Acesso em 13 set. 2010.

DUARTE, Ana Cléia de Souza; BARBOZA, Reginaldo José. Paulo Freire: o papel da educação como forma de emancipação do individuo.Disponível em: http://www.revista.inf.br/pedagogia09/pages/artigos/edic09-anov-art09.pdf>. Acesso em 13 set. 2010.

LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.
MILANI, FeiziMasrour. Cultura de paz X violências: papel e desafios da escola. In:
MILANI, F.M; JESUS, R.D.P (orgs.) Cultura da Paz: estratégias, mapas e bússolas.
Salvador: INPAZ, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 26. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

PETRAGLIA, Izabel. Edgar Morin: complexidade, transdisciplinaridade e incerteza. Disponível em: http://www4.uninove.br/grupec/edgarmorin_complexidade.htm>. Acesso em13 set. 2010.

SALLES FILHO, Nei Alberto. Paulo Freire e educação para paz: o mesmo sentido. Disponível em:http://www.pitangui.uepg.br/nep/artigos/2936_1413artigos.pdf>. Acesso em 15 set. 2010.

THOMAZ, Jaime Roberto. O papel da educação na cultura. Disponível em: <http://www.webartigos.com/articles/18388/1/O-PAPEL-DA-EDUCACAO-NA-CULTURA/ /pagina1.html#ixzz0zd4vXjIb>. Acesso em 13 set. 2010.


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DIALOGANDO COM AS LÍNGUAS 
Por: Suzana Tiares dos Santos Pinheiro

DICAS E CURIOSIDADES NAS AREAS DE LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA

  •   A MAIOR PALAVRA DA LÍNGUA  PORTUGUESA É:


                               PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIOSE
       
SIGNIFICADO: é uma doença rara causada pela aspiração de microscópicas partículas de cinzas vulcânicas. A palavra atual é resumida para tal enfermidade PNEUMOCONIOSE.

  • COMO SE ESCREVE?

Quem sabe como se chama a um instrumento cortante que tem uma lâmina amovível, usado, sobretudo em trabalhos gráficos e papelaria, para cortar papel e superfícies moles ou flexíveis?

E agora a parte difícil: como se escreve?

X-ACTO

Não é conveniente deixar as crianças brincar com os x-actos.

Curiosidade:
Esta pequena lâmina recebeu o seu nome a partir de uma marca inglesa: x-ATO.
Aconteceu o mesmo com as palavras gilete (lâmina de barbear) e durex (preservativo em Portugal e fita adesiva ou fita-cola no Brasil).

X-acto recorre a um jogo de palavras com o som de exact em inglês.
Este acessório só é conhecido como x-acto em Portugal.
No Brasil é chamado de estilete ou de faca olfa, (também o nome de uma marca que o produz).

·         A palavra ANILINA tanto pode ser lida da esquerda para a direita como da direita para esquerda.
·         A palavra QUALQUER  é a única, em nossa língua a formar o plural na parte interna (QUAISQUER) e não no final (como é o normal em todas as demais palavras que permitem a flexão para o plural)

SEIS DICAS PARA APRENDER INGLÊS
A forma de aprender inglês, ou qualquer outro idioma, é diferente de pessoa para pessoa. Entretanto, existem algumas dicas que funcionam de um modo geral para a maioria dos estudantes
  •     ALGUNS MÉTODOS BÁSICOS QUE PODEM AJUDAR NA HORA DE FIXAR O IDIOMA

 1.    Busque oportunidades de aprender e usar o inglês. Fale inglês sempre que puder, ouça rádio e CDs em inglês, leia e escreva em inglês. Se você procurar por oportunidades, você as encontrará
 2.    Anote palavras e frases novas. Use um bloco para estas anotações e fique com ele o tempo todo. Dessa forma você poderá consultá-lo nas horas de folga.
3.    Pratique, pratique e pratique. Há uma expressão em inglês que diz “Se você não quer esquecer então use”. Isso é verdadeiro em se tratando do aprendizado de um idioma estrangeiro.
 4.    Tenha um parceiro de estudos. Procure alguém para estudar com você. Converse com ele, envie mensagens em inglês e o que mais você inventar.

5. Aprenda um pouquinho todo dia. Crie o hábito de estudar inglês 10 minutos por dia, é muito melhor do que estudar 1 hora por semana.
6. O que eu aprendi hoje? Ao iniciar o seu período de estudos, faça a seguinte pergunta: o que eu quero aprender hoje? Ao final dos estudos, pergunte novamente. O que eu aprendi hoje?


A PALAVRA MAIS DIFICIL DE TRADUZIR
Nem sempre é possível traduzir com exatidão todos os vocábulos de um determinado idioma.
Tanto é verdade que existe inclusive uma lista das palavras mais difíceis de serem traduzidas entre todas as línguas do mundo.
A relação conta com a opinião de mil tradutores profissionais e o mais curioso é que a palavra SAUDADE, em português, aparece como a sétima mais difícil do mundo para se traduzir.
Em inglês a expressão pode ser entendida como miss (sentir falta) ou ainda homesick (sentir-se triste por estar longe de casa e da família).
Provavelmente existem diversas outras traduções, mas nenhuma delas tem a capacidade de substituir a palavra saudade com a mesma carga semântica.
A saída, obviamente, é sempre usar o bom senso e buscar uma palavra com sentido aproximado para a situação.
·      Um exercício legal para fixar o inglês é começar a analisar as palavras no português e pensar se elas têm uma tradução exata na língua inglesa.
             REFERENCIAS:
Algumas curiosidades da Lingua Portuguesa. Disponivel em: http: //www.recantodasletras.com  acesso em 21/05/12

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