Faculdade
de Tecnologia e Ciências - ead
Revista Eletrônica do Curso de Letras Português/Inglês UP Canavieiras - Circuito 13.
A
revista eletrônica do Curso de Letras é uma publicação proposta do nosso
docente: Heber Torres da Disciplina: OFICINA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, do 5º período .
Como todo trabalho, esse foi mais um que
necessitou do esforço de toda a turma de letras, e da orientação constante de nossa
Tutora Valquíria Souza que em nenhum momento deixou de esclarecer nossas
dúvidas.
Esperamos mostrar através desta revista os
trabalhos desenvolvidos nessa disciplina levando a informação a quem interessar
possa sobre as atividades desenvolvidas na nossa UP de Canavieiras no nosso
curso de Letras. Esperamos que todos
tenham uma boa leitura.
Etimologia da palavra:
GÊNERO – do Latim genus,
“raça, extração. Conjunto de espécies
que entre si têm certas analogias.
TEXTO - vem do Latim, TEXTUS, particípio passado de
TEXERE, “urdir, tramar, tecer.
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Editorial
Por: Mariá de Lurdes Silva
Por: Mariá de Lurdes Silva
A Revista Eletrônica, é um recurso utilizado pelos
internautas e pesquisadores que agrega conhecimento, e continua sendo um meio
de comunicação digital eficaz que leva a informação em todos os cantos do mundo
através do acesso digital.

ACONTECE! Para você que quer se
manter informado, leia as informações sobre cursos na área da Educação que
acontecem não só em nosso município como também nas cidades de Ilhéus e Itabuna,
na UESC e aproveite para conferir alguns
sites indicados pela FTC EAD, que dão certificados, além de ampliar o seu
conhecimento. Com preços acessíveis e para
quem precisa complementar a carga horária nos cursos de Letras e Pedagogia.
No Momento Literário temos a análise critica do texto, A avó, a cidade e
o semáforo de Mia Couto, feito por: Jucélia Barbosa, e em seguida Vanuza
Andrade apresenta atividades que foram desenvolvidas em algumas disciplinas do
curso de Letras como o júri simulado, uma atividade que envolveu toda a turma,
com pesquisas, entrevistas, e apresentações,e ainda fotos de atividades e ilustrações de
seminários.
Não podemos deixar de falar do momento da tutoria e da importância de
ter uma coordenadora para auxilio e desenvolvimento das atividades, onde
podemos conferir alguns momentos com fotos e ilustrações das tutorias, ainda
nesta edição.
Estaremos aguardando sua visita, entre e leia a vontade.
Entrevista
Por: Manuel Froilicher
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NOTICIAS DO CURSO
Por: Indayane Cruz
Pois é pessoal, este é o nosso lema
do dia: Escreveu não leu, o pau comeu.
No Curso de Letras, Circuito 13 da cidade de Canavieiras,
no Sul da Bahia, toda terça e quarta-feira às 19 horas, acontece aulas
que são orientadas pela tutora Valquíria Souza, sendo que a turma é
composta por 12 alunos, porém, é sabido que o curso começou com 25 alunos, e
hoje só tem 12, pois, muitos desistiram por não se identificarem com o curso e outros por
causa da pressão, do compromisso e responsabilidade. Portanto, os que
resistiram estão suando a camisa para obter uma formação significativa, estes,
pretendem ser profissionais competentes e comprometidos com sua profissão.
Nossas experiências neste curso foram várias,
principalmente a de produção textual, textos estes, que contribuíram e ainda
continuam contribuindo para a formação de leitores
e produtores de textos
críticos. Estas
leituras e produções no favoreceu, para o estudo dos diversos gêneros textuais.
Mas,
existe um grande detalhe, neste curso é assim, escreveu não leu, o pau comeu. Não é
fácil para nós aqui, não há brincadeira, a coisa é séria, aquele que pensa
em pisar na bola, como: não realizar as atividades, matar aula, passar do dia
de entregar as atividades, toma pau na certa, a falta come, a nota é reduzida, as
tarefas ficam acumuladas e claro, este aluno pode até perder a disciplina. Então, quem
escreveu e não leu, o pau comeu!
MOMENTO LITERÁRIO
Por: Jucélia Barbosa Viana Andrade
ANÁLISE CRÍTICA:
A AVÓ, A CIDADE E O SEMÁFORO.
Mia Couto
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Seu escritor,
Mia Couto, batizado como Antônio Emílio Leite Couto, nasceu na Cidade da Beira (Moçambique) em 1955. O nome “Mia” é proveniente de sua paixão pelos
gatos e pelo fato de seu irmão menor, em tempos de infância, não conseguir
proferir seu nome corretamente. Filho de uma
família de emigrantes portugueses. Publicou os primeiros poemas no Notícias da Beira, com 14 anos. Em 1972,
deixou a Beira e partiu para Lourenço Marques para estudar Medicina. A partir
de 1974, começou a fazer jornalismo, tal como o pai. Com a independência de
Moçambique, tornou-se diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM). Dirigiu
também a revista semanal “Tempo” e o jornal “Notícias de Maputo.”
Em 1985 formou-se em Biologia pela Universidade Eduardo Mondlane. Foi também durante os anos 80 que publicou os primeiros livros de contos. Estreou-se com um livro de poemas, “Raiz de Orvalho” (1983), só publicado em Portugal em 1999. Depois, dois livros de contos: "Vozes anoitecidas" (1986) e “Cada Homem é uma Raça” (1990). Em 1992 publicou o seu primeiro romance, “Terra Sonâmbula”. A partir de então, apesar de conciliar as profissões de biólogo e professor, nunca mais deixou a escrita e tornou-se um dos nomes moçambicanos mais traduzidos: espanhol, francês, italiano, alemão, sueco, norueguês e holandês são algumas línguas.
Em 1985 formou-se em Biologia pela Universidade Eduardo Mondlane. Foi também durante os anos 80 que publicou os primeiros livros de contos. Estreou-se com um livro de poemas, “Raiz de Orvalho” (1983), só publicado em Portugal em 1999. Depois, dois livros de contos: "Vozes anoitecidas" (1986) e “Cada Homem é uma Raça” (1990). Em 1992 publicou o seu primeiro romance, “Terra Sonâmbula”. A partir de então, apesar de conciliar as profissões de biólogo e professor, nunca mais deixou a escrita e tornou-se um dos nomes moçambicanos mais traduzidos: espanhol, francês, italiano, alemão, sueco, norueguês e holandês são algumas línguas.
Em
seu conto “A avó, a cidade e o semáforo,” que faz parte da obra O fio das missangas com vinte e nove
contos, o autor, com diálogos e textos breves, cria alguns pedaços de vida (NETO, 2011) que
se equiparam à realidade de muitas pessoas. Um deles é sobre Ndzima, uma
senhora conservadora de seus valores e tradições; e do seu neto, o professor de
uma vila rural.
Tudo
acontece quando ele é convocado a receber um prêmio do Ministério, que suponho,
seja da educação, pois o neto de Ndzima é professor e foi considerado o melhor da
zona rural “Eu tinha sido o melhor professor rural” (COUTO, 2009 p. 62) e esse
prêmio deverá ser entregue na cidade grande. A história
se passa em Lisboa, o que é demonstrado no texto
quando o neto de Ndzima refere-se ao “autocarro”.
Esse acontecimento será motivo suficiente para
a avó encher o neto de perguntas quanto ao lugar onde ele se hospedaria a
feitura da comida, quem lhe faria a cama, dentre outras coisas. Com um tom divertido, o narrador relata toda a viagem, a chegada e os
desentendimentos da avó sobre o hotel onde ficariam hospedados.
A todo o momento estão em jogo os valores de uma tradição em confronto
com a modernidade: “Cozinhar é o mais privado e
arriscado ato. [...] Nem pensar, [...], sujeitar-se a um cozinhador de que nem
o rosto se conhece”; “- Lá, aquela gente tira água do poço?” [...] - Quero
saber é se tiram todos do mesmo poço [...] “- Vai deitar em
cama que uma qualquer lençolou?” (Ibdem).
Estes,
dentre outros questionamentos feitos
pela avó Ndzima demonstram o choque entre culturas distintas – a
do africano antigo e suas crenças (a avó) e a do africano já repleto de
conceitos e modos de vivência ocidentalizados (o neto).
Mesmo com
todas as explicações do seu neto, a avó Ndzima não convencida
sobre todos os trâmites da cidade grande, compra passagens e decide ir junto
com ele com a intenção de cuidar dele e garantir
que suas tradições prevaleçam mesmo em meio a outras tradições.
Durante sua estadia na cidade grande, a avó tenta manter algumas de suas tradições “No
colo enorme, a avó transportava a cangarra com galinhas vivas” [...] “- Pronto,
já confirmei sobre o cozinheiro...” [...] “- Ele é da nossa terra, não há
problema. Só falta conhecer quem faz a sua cama.” (Ibdem p. 63).
Contudo, há o contato de Ndzima com a rua e os
mendigos no semáforo com os quais fica encantada pela atenção que recebe e acometida
pela solidão que sentia pela ausência do neto e também levada por costumes tão
diferentes dos seus, ela decide ficar na
cidade grande morando nas ruas e não mais voltar à vila onde morava.
Certamente, a solidão da personagem também é resultante da invasão do mundo moderno subvertendo valores e tradições, quando seu neto,
não lhe dispensa mais atenção devido as suas ocupações, geradas pelo cotidiano
do mundo moderno. Ela, sentindo-se sozinha, recebe, então, a atenção dos
moradores de rua, se encanta com a beleza do semáforo, da cidade grande e troca
sua aldeia pela vida nômade. E no final, seus valores e tradições são subvertidos quando ela troca a aldeia pela cidade grande.
Referências bibliográficas
COUTO, Mia. O
fio das missangas. Disponível em: http://www.visionvox.com.br/biblioteca/c/COUTO,-Mia-O-Fio-das-missangas.pdf.
Acesso em 28 abr. 2012.
NETO, Pedro Fernandes Oliveira. O fio das missangas, de Mia Couto. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/download/20622/14059. Acesso em 28 abr. 2012.
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Divulgando Aprendizados
Por: Vanuza Andrade
Esta seção caros
leitores, traz a exposição das atividades desenvolvidas ao longo de algumas
disciplinas do curso de Letras da FTC-ead, Unidade Pedagógica de Canavieiras
Bahia.
Produzimos muitos
trabalhos desde o início da nossa caminhada na faculdade. Dentre estes alguns
foram muito interessantes e merecem seu reconhecimento aqui. Um deles foi o
nosso primeiro seminário, algo novo para muitos de nós alunos de um curso
superior, mas que trouxe a oportunidade de aprendermos mais sobre um tema
específico além de adquirirmos experiência de vivenciarmos emoções novas como
no nervosismo de apresentar um bom trabalho e também as etapas da produção que
nos levou a muitas pesquisas sobre um determinado tema, além da produção de
slides, folders e cartazes. Foram etapas tensas, mas gratificantes, ao vermos
os resultados alcançados e ver como somos capazes de realizar bons trabalhos
mesmo quando tudo é novo, são verdadeiros momentos de descobertas.
Outro trabalho muito
interessante e desafiador foi o júri simulado apresentado na disciplina
Linguística Sócio Histórica do Português no 3º período, onde discutimos as
diferenças da língua portuguesa, a partir das duas variantes nacionais: a
europeia e a brasileira.A sala
foi dividida em duplas onde cada uma representava um respectivo componente do
Júriassim identificados, Advogados de defesa, advogados de acusação, Corpo de
jurados, Testemunhas, plateia interativa e Juízes e o papel de cada grupo ficou
assim discriminado: Os advogados de defesa defenderam o argumento de que
falamos ainda o Português e os advogados de acusação defenderam o argumento de
que falamos o Brasileiro. Tivemos a participação dos jurados que tiveram o
papel de opinar e questionar os advogados, as testemunhas atuaram dando
exemplos de fatos concretos da língua, observados no dia-a-dia além de opinar,
defendendo os seus pontos de vista, a plateia também foi interativa,
concordando e discordando das partes.
Por fim os juízes atuaram como mediadores e escrivães do júri, anotando
todas as respostas e chegando ao veredicto que foi de que nós falamos o brasileiro
e não o português.
Ao longo de todo o curso até agora
muitos textos interessantes e enriquecedores também foram trabalhados, mas vou
selecionar o que trabalhamos no primeiro período na disciplina de Pesquisa e
Prática Pedagógica I feito pelas colegas Adélia Luiza, Jucélia Viana e Rikhsa
Barbosa que tinha como propostaabordar sobre o papel da educação, ressaltando a
importância do papel do educador como agente
transformador e atuante na sociedade. Lançaram questões interessantes
como o que Educação? Abordaram ainda
sobre o papel do educador, o papel da educação na cultura e educação para paz.
Deixo aqui registrado o texto na integra para que vocês leitores possam
analisar.
Introdução
O objetivo deste trabalho é abordar sobre o papel da educação,
ressaltando a importância do papel do educador como agente
transformador e atuante na sociedade. Enfatizando também o papel da
educação na cultura e sua função como promotora da paz, tendo como pressuposto
a sua relação na formação dos valores morais que todos os indivíduos devem
possuir para intervirem de forma positiva na construção de um mundo melhor para
todos, assim como nos afirma Freire (1999) ao dizer que: “Se a educação sozinha
não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
O que é educação?
Segundo a LDB (1996), a educação
abrange os processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nosmovimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
A educação é também dever da família
e do Estado e direito de todos, inspirada nos princípios deliberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o plenodesenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Essa mesma educação tem o poder de ajudar a transformar o homem e a
mulher em sujeitos históricos. Não qualquer tipo de educação, mas uma educação crítica
e dirigida à tomada de decisões e à responsabilidade social e política (FREIRE,
1999). Ela deve possibilitar uma visão de mundo mais crítica que analise e
modifique nossa realidade, ajude as pessoas a tornarem-se membros atuantes na
sociedade, valorize a herança cultural e promova uma vida mais satisfatória
para o bem comum.
O Papel do educador
Nesse contexto, o educador também exerce seu papel, pois ele é um
agente transformador e formador de opinião e deve ser consciente desse papel e,
assim sendo, tem a obrigação de estimular o pensamento crítico dos educandos,
assumindo dessa forma uma opção política de forma coerente. Como confirma FREIRE (1994):
[...] meu papel no mundo não é só o de quem
constata o que ocorre, mas também o de quem intervém como sujeito de
ocorrências. Não sou apenas objeto da história, mas seu sujeito igualmente. No
mundo da história, da cultura, da política, constato não para me adaptar, mas
para mudar.
Para tanto, deve ter por base um viésfilosófico educacional que
leve em conta aspectos queabordem o conhecimento de forma interdisciplinar e
respeitem o tempo de cada aluno, conduzindo-o a uma compreensão, não somente à
leitura de palavras,mas, sobretudo à leitura de mundo. (FREIRE, 1994).
É papel do educador instigar para que o educandonão se contente
apenas com a aquisição de palavras, mas simcom a aquisição de uma postura
observadora, com voz crítica em seu cotidianoe em seus discursos. Levando-o a
aprender com vontade – de maneira significativa – fazendo com que ele sinta-se
parte daquilo que está aprendendo, levando em conta sua experiência existencial
como um cidadão ativo. É preciso que o educando perca o receio de se colocar
diante do mundo, de expressar suas necessidades e indignações. (Idem).
Mas para
isso, a educação tem a função de favorecer o desenvolvimento integral do homem
e da sociedade. Dessa forma, é importante ressaltar que a educação deva atingir a
vida das pessoas e do conjunto, em todos os âmbitos, visando à expansão dos
horizontes pessoais, o desenvolvimento humano, além da observação das dimensões
econômicas e o fortalecimento de uma visão mais participativa, crítica e
reflexiva dos grupos, nas decisões dos assuntos que lhes dizem respeito. Por
isso dizemos que:
Todas as pessoas têm cultura.
Melhor dizendo, todas as pessoas vivem de acordo com uma determinada cultura. A
cultura abrange a maneira de viver (agir, pensar e sentir) de um povo. Maneira
de viver que pode ter aspectos comuns e aspectos diferentes em relação à
maneira de viver de outros povos. A forma de organização social de um povo,
portanto, também parte de sua cultura.
(Piletti
apud THOMAZ, 2009).
E é pela educação que
a cultura e a humanidade são transmitidas, conservadas e transformadas. No
interior da cultura, recebemos, aprendemos, reproduzimos, transmitimos,
transformamos e criamos o mundo e a humanidade por meio das práticas
socioculturais. Podemos dizer que nos educamose somos educados nessas práticas.
Passamos a participar de um mundo humano.
Assim, o
papel da educação, como pluralidade, é o de conduzir as pessoas a terem um
senso crítico em relação à diversidade cultural, e ainda que não a assimile
pelo menos a respeite. Por isso o educador tem que preparar-se para lidar com
alunos de outras culturas com pensamentos e atitudes
peculiares,para que possa lidar com eles sem desprezá-los ou sem
impor-lhes outra cultura.
Educação
para a paz
Essa forma de agir e pensar, nos leva também à educação para a
paz, poisvivemosmomentos
de crise na família, na escola e na sociedade. Escutamos todos os dias nos
meios de comunicação notícias de violência no mundo inteiro, e isso provoca uma
sensação de impotência porque vemos a ampliação dos conflitos. Mas não podemos
acreditar que não exista futuro ou que não somos capazes de superar esta
situação de angústia coletiva.
A educação tem um papel fundamental na
busca de soluções para tais conflitos, pois ela atua de forma determinante na
formação dos valores morais dos indivíduos.E Freire
(2006) nos afirma que em sua proposta da Cultura da Paz pretende mobilizar
pessoas do mundo inteiro para buscar novas formas de convivência baseadas na
conciliação, na generosidade, na solidariedade, no respeito absoluto aos
direitos humanos e à diferença, a rejeição de toda forma de opressão e de
violência, a justa distribuição dos recursos naturais e humanos, o livre fluxo
de informações e o compartilhamento do conhecimento. O também nos pode ser
confirmado com a UNESCO:
A cultura da paz se constitui dos valores,
atitudes e comportamentos que refletem o respeito à vida, à pessoa humana e à
sua dignidade, aos direitos humanos, entendidos em seu conjunto,
interdependentes e indissociáveis. Viver em uma cultura de paz significa
repudiar todas as formas de violência, especialmente a cotidiana, e promover os
princípios da liberdade, justiça, solidariedade e tolerância, bem como
estimular e compreensão entre os povos e as pessoas.
(UNESCO apud MILANI, 2003, p.36).
No entanto, para isso, será
necessário buscar uma comunicação mais efetiva, pois devemos aprender a
conversar com o Outro, utilizando seus meios de comunicação para que ele também
possa aprender a se comunicar conosco, pois todo esse processo se enriquece
para todos e poderá ser utilizado na tomada decisões para usarmos como
mecanismo de consenso.
Referências bibliográficas
ANDRADE,
Fernando Cezar Bezerra de. A educação
para a paz nas escolas: o papel do (a) educador (a) à luz da reflexão
Freireana. Disponível em: <http://www.paulofreire.org.br/pdf/comunicacoes_orais/>. Acesso em 13
set. 2010.
CAMPOS,
Judas Tadeu de. Paulo Freire e as novas
tendências da educação. Disponível em: http://www4.pucsp.br/ecurriculum/artigos_v_3_n_1_dez_2007/campos_pf.pdf>. Acesso em 13
set. 2010.
DUARTE, Ana Cléia de Souza; BARBOZA, Reginaldo José. Paulo Freire: o papel da educação como
forma de emancipação do individuo.Disponível em: http://www.revista.inf.br/pedagogia09/pages/artigos/edic09-anov-art09.pdf>. Acesso em 13 set. 2010.
MILANI, FeiziMasrour. Cultura
de paz X violências: papel e desafios da escola. In:
MILANI, F.M; JESUS, R.D.P
(orgs.) Cultura da Paz: estratégias, mapas e bússolas.
Salvador: INPAZ, 2003.
FREIRE,
Paulo. Pedagogia do Oprimido. 26.
ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia:
saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
PETRAGLIA,
Izabel. Edgar Morin: complexidade,
transdisciplinaridade e incerteza. Disponível em: http://www4.uninove.br/grupec/edgarmorin_complexidade.htm>. Acesso em13
set. 2010.
SALLES FILHO, Nei Alberto. Paulo
Freire e educação para paz: o mesmo sentido. Disponível em:http://www.pitangui.uepg.br/nep/artigos/2936_1413artigos.pdf>. Acesso em 15 set. 2010.
THOMAZ,
Jaime Roberto. O papel da educação na
cultura. Disponível em: <http://www.webartigos.com/articles/18388/1/O-PAPEL-DA-EDUCACAO-NA-CULTURA/
/pagina1.html#ixzz0zd4vXjIb>.
Acesso em 13 set. 2010.
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DIALOGANDO COM AS LÍNGUAS
Por: Suzana
Tiares dos Santos Pinheiro
DICAS E CURIOSIDADES NAS AREAS DE LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA
INGLESA
- A MAIOR PALAVRA DA LÍNGUA PORTUGUESA É:
PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIOSE
SIGNIFICADO: é uma doença rara causada pela aspiração de
microscópicas partículas de cinzas vulcânicas. A palavra atual é resumida para
tal enfermidade PNEUMOCONIOSE.
- COMO SE ESCREVE?
Quem sabe como se chama a um instrumento cortante que tem
uma lâmina amovível, usado, sobretudo em trabalhos gráficos e papelaria, para
cortar papel e superfícies moles ou flexíveis?
E agora a parte difícil: como se escreve?
X-ACTO
Não é conveniente deixar as crianças brincar com os x-actos.
Curiosidade:
Esta pequena lâmina recebeu o seu nome a partir de uma marca inglesa: x-ATO.
Aconteceu o mesmo com as palavras gilete (lâmina de barbear) e durex (preservativo em Portugal e fita adesiva ou fita-cola no Brasil).
X-acto recorre a um jogo de palavras com o som de exact em inglês.
Este acessório só é conhecido como x-acto em Portugal.
No Brasil é chamado de estilete ou de faca olfa, (também o nome de uma marca que o produz).
E agora a parte difícil: como se escreve?
X-ACTO
Não é conveniente deixar as crianças brincar com os x-actos.
Curiosidade:
Esta pequena lâmina recebeu o seu nome a partir de uma marca inglesa: x-ATO.
Aconteceu o mesmo com as palavras gilete (lâmina de barbear) e durex (preservativo em Portugal e fita adesiva ou fita-cola no Brasil).
X-acto recorre a um jogo de palavras com o som de exact em inglês.
Este acessório só é conhecido como x-acto em Portugal.
No Brasil é chamado de estilete ou de faca olfa, (também o nome de uma marca que o produz).
·
A palavra ANILINA tanto pode ser lida da
esquerda para a direita como da direita para esquerda.
·
A palavra QUALQUER é a única, em nossa língua a formar o plural
na parte interna (QUAISQUER) e não no final (como é o normal em todas as demais
palavras que permitem a flexão para o plural)
SEIS
DICAS PARA APRENDER INGLÊS
A forma de aprender inglês,
ou qualquer outro idioma, é diferente de pessoa para pessoa. Entretanto, existem algumas dicas que
funcionam de um modo geral para a maioria dos
estudantes
- ALGUNS MÉTODOS BÁSICOS QUE PODEM AJUDAR NA HORA DE FIXAR O IDIOMA
1.
Busque oportunidades de aprender
e usar o inglês. Fale inglês sempre que puder, ouça rádio e CDs em inglês, leia e
escreva em inglês. Se você procurar por oportunidades, você as encontrará
2.
Anote palavras e frases novas. Use um
bloco para estas anotações e fique com ele o tempo todo. Dessa forma você
poderá consultá-lo nas horas de folga.
3.
Pratique, pratique e pratique. Há uma
expressão em inglês que diz “Se você não quer esquecer então use”. Isso é
verdadeiro em se tratando do aprendizado de um idioma estrangeiro.
4.
Tenha um parceiro de estudos. Procure
alguém para estudar com você. Converse com ele, envie mensagens em inglês e o
que mais você inventar.
5. Aprenda um pouquinho todo dia.
Crie o hábito de estudar inglês 10 minutos por dia, é muito melhor
do que estudar 1 hora por semana.
6. O que eu aprendi hoje? Ao
iniciar o seu período de estudos, faça a seguinte pergunta: o que eu quero
aprender hoje? Ao final dos estudos, pergunte novamente. O que eu aprendi hoje?
A PALAVRA MAIS
DIFICIL DE TRADUZIR
Nem sempre é possível traduzir com exatidão todos os vocábulos de um
determinado idioma.
Tanto é verdade que existe inclusive uma lista das palavras mais difíceis de serem traduzidas
entre todas as línguas do mundo.
A relação
conta com a opinião de mil tradutores profissionais e o mais curioso é que a
palavra “SAUDADE”,
em português, aparece como a
sétima mais difícil do mundo
para se traduzir.
Em inglês a expressão pode ser entendida como miss
(sentir falta) ou ainda homesick
(sentir-se triste por estar longe de casa e da família).
Provavelmente existem diversas outras traduções, mas nenhuma delas tem
a capacidade de substituir a palavra saudade com a mesma carga semântica.
A saída,
obviamente, é sempre usar o bom senso e buscar uma palavra com sentido aproximado
para a situação.
· Um exercício legal para fixar o inglês é começar a analisar as palavras no português e pensar se elas têm
uma tradução exata na língua inglesa.
REFERENCIAS:
Algumas curiosidades da Lingua Portuguesa.
Disponivel em: http: //www.recantodasletras.com
acesso em 21/05/12
http://www.tricasdalinguaportuguesa.blogspot.com.br/search?updated-max=2008-06-27T07:23:00-07:00&max-results=7&start=14&by-date=false
acesso em: 21/05/12
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